top of page
Buscar
Foto do escritorHelena Magalhães

Se ainda não foram ao MAAT…





… também não vale a pena irem já a correr!



No feriado, quando o museu abriu, estava com vontade de lá passar. Mas depois – devido à claustrofobia – achei melhor não o fazer. Imaginei as filas de pessoas histéricas para entrar e foi exactamente o que aconteceu. Vi nas notícias filas e filas de centenas e centenas de pessoas para poderem ver o museu no dia da abertura. Nesse dia tentei, então, ir aos jardins do Palácio de Belém – por ser gratuito no feriado – e, lá está, às 15h da tarde de um dia de feriado que bateu quase os 30 graus (porra), a fila para entrar no Palácio arrastava-se por Belém. Desisti e fui com a Miranda lanchar ao Lx Factory.

Se, enquanto lêem isto, foram uma dessas pessoas… perdoem-me (lol) mas que parvoíce foi essa? Saíram de lá a sentirem-se meio estranhos? É que eu saí… porque o MAAT ainda não tem nada. Se tivesse estado numa fila de horas no feriado, teria dado um pontapé a alguém no fim. Por ex ao segurança que me disse que a cafetaria era do outro lado e, afinal, ainda não há cafetaria.


A premissa do MAAT é excelente – ligar 3 disciplinas: arte, arquitectura e tecnologia, tornando-se, em breve, um dos pontos centrais de Lisboa. Com uma vista absurdamente magnífica, panorâmica e prevejo um spot para fotos de casamentos em breve. Mas neste exacto momento, ainda não tem nada que nos faça tremer o coração e as três exposições que lá estão são pequenas e não passam de meia dúzia de quadros e duas visualizações. Destaco a Utopia/Distopia de Dominique Gonzalez-Foerster (a estrutura escura lá em baixo) cuja ideia é ser uma espécie de conto de fadas moderno no qual seres de outro mundo observariam (cá de cima) o comportamento humano lá em baixo. O que acaba por ser é um recinto com bolas e colchões para as crianças brincarem – um playground artístico que, honestamente, não me fez grande sentido.

Por isso, se ainda não foram… não morram de antecipação. Passem lá para ver a vista mas é mesmo só isso que – neste momento – vale a pena. É gratuito até Março.


















Comments


bottom of page