Para quem gosta de moda, uma passagem pelo Museu do Traje é obrigatória. Criado em 1976, reune uma colecção enooooorme de roupas e acessórios, desde o séc. XVIII até aos dias de hoje, e consegue-se apreciar as modas de cada época e a forma como a moda era vivida. A primeira colecção apresentada neste museu, em 1977, teve por base o traje civil em Portugal e, posteriormente, o museu recebeu mais de sete mil peças de trajes da casa real que vieram do Museu Nacional dos Coches e muitas mais foram acrescentadas com aquisições e doações.
Claro que predomina muito mais o traje feminino, mas também existem muitos fatos de época de homens e crianças. Podem ainda ver roupa interior, traje popular, imensos acessórios, leques, malas, sapatos… com uma conservação maravilhosa e imensos textos de apoio a contextualizar o visitante.
Este museu está instalado no Palácio Angeja-Palmela e tem, em anexo, o Parque Botânico do Monteiro-Mor. Só por isto, já vale a pena comprar o bilhete. Este palácio foi mandado construir no séc. XVIII e, destruído com o terramoto, foi adquirido pelo Marquês de Palmela que o reconstruiu. Além de apreciarem os trajes, olhem à vossa volta. As salas estão cheias de estuques, pinturas ornamentais e azulejos setecentistas divinais. Se se sentarem um pouco em cada sala e olharem em volta, podem imaginar todos aqueles trajes – muitos deles de festa – a ganhar vida e facilmente mergulham noutra época.
O que podem concluir depois de lá irem? Nada que ninguém não saiba: a moda é cíclica. E muitas coisas de outros tempos usam-se hoje em dia (com novas roupagens, é claro). O bilhete custa 4€ (no primeiro Domingo de cada mês é gratuito) e o parque custa 3€. Se comprarem um bilhete conjunto (por 6€) têm acesso ao museu, ao parque e ainda ao Museu Nacional do Teatro e da Dança que fica do outro lado do Parque Botânico.
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For those who like fashion, a trip to The National Museum of Costume is mandatory while visiting Lisbon. Created in 1976, the museum’s collection includes costumes and accessories from the 18th century to the present day. While here, you can appreciate the fashion of each era and the way fashion was lived. The first collection, in 1977, was based on the civil clothes in Portugal and later the museum received more than 7 thousand pieces of the Royal House, that came from the National Coach Museum, and many more have been added.
Of course, the feminine costumes predominates but there are also many clothes of men and children. And you can still see underwear, folk costumes, accessories, bags, shoes… with a beautiful conservation and with lots of support texts to contextualize the visitor.
This museum is housed in Angeja-Palmela Palace, named after the two families who owned the property, and has attached the Monteiro-Mor Botanical Park. Just to see the Palace and the Park it’s worth buying the ticket. This Palace was built in the 18th Century and, after being destroyed with the earthquake of 1755, was acquired by the Marquis of Palmela who rebuilt the Palace. In addiction to appreciate the costumes, look around you: the rooms are filled with stucco, ornamental paintings and beautiful tiles. If you sit down for a while in each room and look around you, it’s easy to imagine all these costumes – many of them are party costumes – gaining life and you will easily feel like you’re in another era.
What can we conclude after seeing the museum? Nothing anyone doesn’t know: fashion is cyclical. And a lof ot what people wore in other times are used nowadays.
The ticket costs 4€ (on the first Sunday of each month is free) and the park costs 3€. If you buy a circuit ticket (for 6€) you have access to the museum, the park and also the National Museum of Theatre and Dance which is across from the Botanical Park.
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