Eu sou a pior companhia para alguém no cinema – porque falo, falo, falo. Comento tudo e mais alguma coisa. E se for uma adaptação de um livro que já tenha lido, já sei que no fim vou dizer “pfff, o livro é muito melhor”. Não digo que os filmes nunca sejam bons mas é muuuuuito difícil transpor para o cinema a magia de um livro sem quebrar parte dela.
Há uns dez anos, estava no cinema na noite de estreia de um dos Harry Potter’s e, a dada altura, uma mulher começou aos gritos porque, lá atrás, eu e mais pessoas estávamos a comentar todas as falhas sucessivas que iam aparecendo no ecrã. A dada altura ela gritou que “para quem não tinha lido os livros, não havia necessidade de estar a contar tudo”. Muggle. Se não leu os livros, nem tinha direito a estar ali hihihi.
Este é exactamente o tema de que falo este mês na Estante da Fnac: escolhi 10 livros intemporais e para todos os gostos, de leitura obrigatória e que dão mil a zero aos filmes – como A Mulher do Viajante no Tempo (na fotografia) e dois que estão agora no cinema: A Rapariga no Comboio (estreia na quinta-feira) e O Bebé de Bridget Jones.
O que quero partilhar é que há filmes cujos livros têm de ser obrigatoriamente lidos antes de as personagens serem encarnadas por actores que já conhecemos e antes de as adaptações darem novas interpretações às histórias. Escolhi 10 que me marcaram de alguma forma e que julgo que vão marcar a diferença nas vossas vidas – mesmo que já tenham visto os filmes.
Podem ler aqui 🙂
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