Todas as famílias têm tradições e, na verdade, acho que são mesmo esses hábitos passados de ano para ano que tornam as festas especiais. São legados que, sem nos apercebermos, vamos levar connosco e replicar. Quando eu era mais nova e lia que, quando fosse adulta, me iria tornar na minha mãe, ria-me. Mas agora dou por mim a replicar costumes dela. O que tem a sua piada…
Este vai ser o primeiro Natal na minha casa e já andei a preparar algumas coisas para, quando chegar o dia 24, não correr tudo mal. Como já tinha até partilhado no ano passado, tenho sempre o hábito de fazer bolachas de Natal (podem ver a receita aqui neste post) porque acaba por ser muito mais saudável do que comprar bolos e doces. Estas bolachas são super simples e claro que podem ser decoradas mas eu prefiro-as mesmo assim simples.
Voltei a usar as mesmas formas do ano passado (que este ano continuam à venda) mas comprei esta placa de árvores de Natal para poder ter umas opções maiores.
Eu, pessoalmente, não gosto de bolo rei porque odeio as frustas cristalizadas. Só de pensar até fico arrepiada. Bierghhhh!!! Mas a minha mãe é viciada. Compra, compra, compra durante todo o mês e até meio de Janeiro e quando já está duro, torra as fatias. E eu nem ligo nada a calorias mas fiquem a saber que uma fatia de bolo de rei contém, em média, 400kcal. Podem imaginar a bomba que estão a comer felizes da vida só porque é Natal.
O Bolo Rainha costuma ser a alternativa mais saudável porque trocas frutas cristalizadas por frutos secos mas, ainda assim, o Jumbo tem uma versão ainda melhor: Bolo Rainha sem açúcar – este aqui da fotografia. Já comprei, já comemos, a minha mãe aprovou. E vai ser isto que vou ter em casa no dia 24.
Outra das coisas que já comprei foram os frutos secos. Os amendoins, as nozes e o milho torrado com mel são os meus favoritos e são ricos em ácidos gordos essenciais. Eu sei que vou ser odiada pelo que vou dizer mas (cá vai!!!) não sou fã de doces de Natal: sonhos, azevias, rabanadas, coscorões, broas de milho, formigos, aletria, farófias, lampreia… não gosto de nada disso. Estranho, eu sei. Mas sempre fui uma pessoa mais de salgados do que de doces. A única coisa que gosto são as velhinhas e simples filhoses. E uma das memórias mais antigas que tenho é de ver a minha avó na cozinha com um alguidar à frente a fazer filhoses. Ano após ano.
És uma seca no Natal, estarão, se calhar, a pensar de mim. Claro que não. Eu vou ter a bolachas para beber com chá depois da meia noite, vou ter o Bolo Rainha sem açúcar, vou ter os frutos secos, as filhoses e tudo o resto ficará no domínio da minha mãe. E depois há o bacalhau, o frango assado no forno, o cabrito, as batatas doces, os legumes assados e tantas outras coisas boas.
Mas há muito mais que podem fazer nas vossas casas para terem sugestões mais saudáveis mesmo naqueles doces cujas receitas já vêm a ser repetidas de geração em geração e que, normalmente, vão pecar nos mesmos pontos: demasiado açúcar, ovos e manteiga. A nível de doces dêem preferência ao arroz doce e à aletria (apesar de eu não gostar) porque são feitos à base de leite e ovos, ricos em proteínas de alto valor biológico. E nas refeições usem menos gordura e sal, utilizem o azeite como gordura de eleição e ervas aromáticas e especiarias para temperar.
Agora até pareço uma expert a falar mas apenas escrevi aqui o que costumo praticar ou, no Natal, dizer à minha mãe que adora cozinhar doces e cozinhados e tudo e tudo.
Tudo o que usei nestas fotografias é do Jumbo, incluindo as formas, os pratos, a travessa e o Bolo Rainha sem açúcar especialidade do Jumbo.
Artigo exclusivo para Auchan.
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