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Foto do escritorHelena Magalhães

A minha relação com o stress e a ansiedade e algumas dicas mais ou menos naturais


Desde que escrevi no ano passado sobre viver com ansiedade, posso dizer-vos que falei com tantas, tantas, tantas outras pessoas que vivem experiências mais ou menos iguais que tem sido mesmo até gratificante e calmante ler e conversar sobre isto. Porque ganhei consciência de que a forma como eu lido com a ansiedade é mesmo muito suave em comparação com tantas histórias que li. Ganhei acima de tudo consciência de que, felizmente, a minha ansiedade revela-se de uma forma pouco intensa e que me permite ter uma vida praticamente normal. E isto serviu quase como um ansiolítico porque passei a queixar-me menos até comigo própria.

Ainda assim, isto não invalida que possa ficar chateada quando não me sinto bem. Todos nós podemos queixar-nos e achar que a forma como como a ansiedade nos afecta é a pior de sempre porque, na verdade, só quem vive com isto sabe a (perdoem-me) merda que é viver assim. E cada pessoa a vive de uma forma única e pessoal. Quando me perguntam como me sinto, nunca sei explicar. Porque é qualquer coisa que se sente e não se sabe bem dizer o que é mas que nos deixa um mal estar geral. Há mil e um sintomas para a ansiedade e como esta não é sequer uma área que domine, não quero de todo falar sobre isto para não condicionar ninguém com o que (apenas eu) sinto. Queria apenas dizer que, ao longo dos anos, descobri muitos truques e muitas coisas que tenho até partilhado com imensa gente que me contacta. Há quem goste de estar no escuro e em silêncio quando está com ansiedade. Eu, pelo contrário, gosto de ter luz, gosto de me deitar na cama numa posição estratégica em que recebo o sol na cara e gosto de me ocupar: ler, ver televisão ou algo que me faça abstrair do que estou a sentir. Mas era muito bonito se fosse só preciso mantermo-nos ocupados e pronto, pffff, a ansiedade desaparecia. Não é bem assim.


Não quero falar de medicação mas sim de algumas coisas mais ou menos naturais que me ajudam

Uma das coisas que me deram a conhecer no início deste ano e que mudou totalmente a minha vida foi o Rescue Remedy. Nunca tinha ouvido falar disto e tornou-se uma arma poderosa. São, basicamente, florais de Bach que restauram o equilíbrio, a calma e ajudam em sintomas de ansiedade e nervos. E são totalmente naturais, sem quaisquer efeitos secundários e adequados para crianças e tudo. Eu já experimentei praticamente todos mas os que mais gostei são as gotas de colocar na língua e as pastilhas para chupar. Completamente discretos e que se podem tomar sempre que necessário e quantas vezes precisarmos ao longo do dia. Estou sempre a recomendar a toda a gente porque é maravilhoso.

Outra coisa que tenho tomado – e mais uma vez falo a título pessoal e sem qualquer conhecimento científico ou profissional, ou seja, tudo o que quiserem experimentar falem antes com o vosso médico porque é também o que eu faço – é Ever-Fit Stress Regen (já tomei no verão o da pele, como falei aqui). Eu sou adepta de suplementos alimentares e este é totalmente focado no stress profissional, ajudando na redução do cansaço, fadiga e, entre outras coisas, contribui para um normal desempenho mental. E recomendo porque me tenho sentido muito bem. Apesar de não ter um dia dito normal – num trabalho das nove às seis como a grande maioria das pessoas – vivo muitos tipos de stress que, eventualmente, quem tem estes trabalhos “normais” não tem: tenho de me obrigar a ter regras, tenho prazos de entrega de artigos e que os tenho de fazer mesmo quando estou sem ideias ou sem criatividade, tenho de me organizar para ter sempre dinheiro ao fim do mês porque não há um patrão e um ordenado certo a cair e, o grande desafio da minha vida, ando de volta do meu segundo livro e nem vos falo da pressão toda que isso está a colocar em cima de mim.

Se no ano passado passei um verão extremamente difícil porque estava a escrever o Diz-lhe Que Não e passavam-me mil coisas pela cabeça, entre elas, o falhanço que poderia ser, neste momento tenho um outro tipo de pressão: corresponder às expectativas, superar o que já fiz, fazer melhor e, o que nem sempre é fácil, ter tempo para escrever no meio das mil e uma outras coisas que faço para me poder sustentar e pagar as contas ao final do mês. E este é um tipo de stress que estou a experienciar pela primeira vez na vida.

Há dias melhores, há dias piores. Às vezes estou a ler e começo a sentir-me pressionada porque deveria estar a escrever. Como se ler fosse procrastinar, como se devesse estar a fazer mil e uma coisas ao invés de estar deitada no sofá com um livro na mão. E isto cria pressão. E pressão gera stress. E stress leva a ansiedade. É como um novelo de lã que se vai desenrolando ao longo do dia sem que o consigamos controlar ou sequer entender porque está todo desenrolado no meio do chão. E por chão entenda-se: o nosso dia ou a vida em geral.

Aqueles tubinhos que veem na fotografia são medicamentos homeopáticos. Um dia hei-de dedicar todo um post a falar sobre isso (dado que me perguntam tanto) mas digo já que sou 99% adepta da homeopatia. Digo 99% porque não sou fundamentalista. Tomo hormonas da tiroide todos os dias e nunca as deixei de tomar para me dedicar a encontrar um correspondente homeopático. O meu médico é uma pessoa extremamente consciente e prática. Isto para dizer que aqueles tubinhos são um cocktail para os meus sintomas de ansiedade. Quando os comecei a tomar – a meio da criação do Diz-lhe Que Não – estava num estado como há muitos anos não estava: palpitações, sensação de peito pesado como se não conseguisse respirar fundo, uma apatia e uma fadiga mental extrema, uma tristeza que ia entrando a meio do dia e nem eu sabia muito bem porquê quando estava, afinal, a fazer tudo o que sempre quis: escrever o meu primeiro livro. O meu médico falou-me que era apenas uma nova forma do meu corpo reagir à ansiedade que vive dentro de mim. E embora descrente, porque não tomava medicação para a ansiedade há anos e toda a que tinha tomado no passado tinha sido, bem, da medicina convencional, lá decidi experimentar. Tudo o resto é história. Sinto-me óptima. E comecei a fazer o desmame há uns meses.


Sou contra a medicação? Claro que não…

Não sou contra a medicação. Muito pelo contrário. A medicação tem de ser vista como uma bengala para nos ajudar a andar. Tal como quem tem enxaquecas toma medicação para as dores de cabeça, quem tem ansiedade não tem de ter vergonha de se medicar para isso. Não é um bicho-papão. Nem uma doença estúpida. É algo do nosso corpo, da nossa mente, de nós. E não vale a pena tentar combatê-la. Eu deixei de o fazer há muito tempo e a minha vida melhorou incrivelmente.

Não faço medicação há anos, como já perceberam, porque decidi explorar estes lados mais naturais, mas cada um tem de fazer aquilo que sente que é o melhor para si.

O Ever-Fit Stress Regen pode ajudar em picos de stress na vida, no trabalho, em casa… Contém um cocktail de vitaminas especificas para o sistema nervoso. O Rescue Remedy pode ajudar no dia-a-dia porque são florais naturais que podem tomar quantas vezes quiserem. A homeopatia, bem, isso já é um outro universo que fica para outro dia.

E, mais uma vez, volto a reforçar: procurem aconselhamento médico ou farmacêutico antes de quererem tomar qualquer suplemento para o que quer que seja. FYI: A gama Ever-Fit são suplementos alimentares e não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado e equilibrado nem de um estilo de vida saudável. O efeito benéfico é obtido com a toma diária de 1 cápsula no caso de Ever-Fit Stress Regen e Ever-Fit Skin Regen, 2 cápsulas no caso de Ever-Fit Cardio Regen ou de 1 comprimido no caso de Ever-Fit Plus. Não deve ser excedida a toma diária recomendada. Não é aconselhada a utilização em caso de alergia a um ou mais dos ingredientes. A toma não dispensa a consulta do seu médico ou farmacêutico. Manter fora da vista e do alcance das crianças. Para mais informações, consultar a rotulagem e as instruções de utilização.

Nota: a caixinha para arrumar os medicamentos é do Jumbo.

Post escrito em parceria com Ever-Fit.

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